Sobre o que é o Marketing? A resposta para essa pergunta parece fácil. “Vender”, com certeza, é a palavra na ponta da língua. Uma venda, entretanto, não acontece sozinha. O Parte indispensável do processo é o cliente, uma pessoa, com a experiência que ela tem antes, durante e após a compra do seu produto. Por isso, “pessoas” e “experiência” são respostas tão bem-vindas quanto a primeira que você pensou.
Os termos caminham juntos na teoria e na prática. O chamado Marketing de Experiência é, sem dúvida, uma das artimanhas mais desenvolvidas e aproveitadas nos últimos anos em diversos negócios. Combinando pessoas, experiência e vendas, ele consiste no uso das emoções, sensações e valores do público para gerar aproximação, engajamento e compra.
Essa costuma ser, também, uma oportunidade para que as marcas reforcem posicionamentos ou os criem. Na era dos valores, que em muitos momentos contam mais para as escolhas dos clientes que o custo, o Marketing de Experiência surge como uma possibilidade de sanar não apenas a dor com o produto, mas também a insatisfação com o sentimento, oferecendo soluções sensoriais para lacunas pessoais, identitárias e até mesmo sociais.
O Burger King, em campanha recente, passou a oferecer novos modelos da sua conhecida coroa de papel. A mensagem veiculada junto ao anúncio de lançamento era clara: “se os cabelos não são iguais, por que todas as coroas seriam?”, introduzindo modelos variados como pentes, tiaras e presilhas.
No Marketing de Experiência, o processo de compra considera mais que o valor a ser investido pelo cliente no produto, ou a forma usada para pagá-lo. Para a Coca-Cola, inserir letras e nomes nas latas de refrigerante fez com que muitas pessoas comprassem a bebida somente por ter seu nome ou a inicial dele, ambos aspectos identitários muito fortes, na embalagem.
Não apenas empresas multinacionais e grandes marcas podem investir no Marketing de Experiência. O processo de compra acontece em todos os negócios e estabelecimentos onde acontecem vendas, portanto, lojas físicas, quiosques, e empreendimentos e-commerce também podem pensar em iniciativas criativas que convidem o cliente a lembrar da marca não somente pelo produto vendido, mas pelo sentimento associado.
É comum, por exemplo, que lojas de roupa e perfumarias tenham um ambiente aromatizado. Durante o tempo que o cliente passa no ponto de venda, ele está imerso em um perfume agradável. Isso também conta para a conquista e a fidelização. A estética e disposição do espaço também pode e deve ser levada em conta. Já ouviu falar nos cantinhos "instagramáveis”, personalizados a ponto de inspirar o desejo do cliente de tirar uma foto? Eles também são uma estratégia de experiência.
Para empreendedores, que não deixam de ser consumidores de outras marcas, é interessante prestar atenção no que te toca como cliente para, numa próxima compra realizada no seu próprio estabelecimento, ofertar o sentimento que faça sentido para a experiência do seu produto.
E você, já foi impressionado com alguma experiência incrível de uma marca que consumiu? Conta pra gente!
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