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Eduarda Delorme

Marketing no esporte: quais as projeções para 2024?

Que o marketing esportivo possui uma influência significativa no mercado e na economia não é novidade. De acordo com dados da agência Sports Value, ele movimenta em torno de 200 bilhões de reais por ano só no Brasil. Mas quais seriam suas projeções para 2024? Como vai ser um ano com grandes eventos esportivos, espera-se que as movimentações sejam tão grandes quanto, como veremos mais abaixo.


O calendário de 2024 inclui o anúncio da sede da Copa do Mundo Feminina de 2027, a Copa América nos Estados Unidos, a Euro na Alemanha, e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris, que com certeza são os dois eventos mais importantes dessa lista e que mais atraem a atenção do público e das marcas. Depois das últimas edições das Olimpíadas e Paralimpíadas, que aconteceram em Tóquio no ano de 2021, em meio às restrições da pandemia de Covid-19, elas retornam finalmente à normalidade e com força total.




Já projetando 2024, o esporte tem sido tratado, e com razão, cada vez mais como integrante de uma indústria de entretenimento. Isso significa um maior cuidado, manutenção e entrada de marcas gigantes no segmento. O consumo do esporte e do entretenimento vem por todos os lados e a todo momento. As pessoas acompanham os esportes de forma assídua e esse fato apresenta um crescimento gradual, o que explica todo esse panorama.


E as grandes empresas já sabem disso. Paris 2024 possui, por exemplo, oito agências de marketing esportivo trabalhando na busca por patrocinadores locais e internacionais para ambos os eventos, e claro que interessados não faltam. A meta do comitê organizador é de que seja arrecadado 1.1 bilhões de euros em receitas de patrocínio. É importante lembrar que esse investimento se dá não somente para os grandes eventos, mas também para os atletas que irão fazer parte deles.


Negócios muito renomados estão cada vez mais presentes nessa tendência. A Tommy Hilfiger, por exemplo, anunciou em 2023 o velocista brasileiro Paulo André, um dos principais nomes do Brasil no atletismo, como embaixador global para a temporada de Outono/Inverno 2023, seguindo essa ideia que existe entre as grandes marcas de investir nos competidores com a proximidade das Olimpíadas. Recentemente, após o sucesso no último Mundial de Ginástica Artística, disputado na Bélgica, Rebeca Andrade fechou patrocínio com a Parmalat Whey Fit, que também apoia Luisa Stefani, do tênis, e Isaquias Queiroz, da canoagem.


Segundo relatório da Dentsu, uma das maiores agências de publicidade do mundo, o investimento na área deve crescer 3,3% globalmente em 2023. No geral, de acordo com a pesquisa, 727,9 bilhões de dólares serão gastos em todo o mundo até o final do ano. E esse número pode crescer ano que vem, impulsionado pelos Jogos Olímpicos.

E você, leitor, está animado pro mundo do marketing e do esporte em 2024?


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